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A
evolução da indústria petroquímica
brasileira
Na década de 50, o plástico passa
a ser utilizado mais intensamente no Brasil. Para
substituir as importações e atender
a essa demanda, começou a se estabelecer,
no final dos anos 60, o primeiro pólo petroquímico
do País: a Petroquímica União
(PQU).
Em 1968 nasce a Petroquisa e, nos anos 70, é
construído o Pólo Petroquímico
de Camaçari (BA), consolidando o modelo
tripartite (Estado + capital privado nacional
+ capital privado internacional). Formaram-se
joint ventures com a participação
de investidores internacionais no fornecimento
de tecnologias industriais.
O Pólo Petroquímico de Triunfo,
construído na década seguinte, teve
engenharia básica principalmente brasileira.
Os investimentos em pesquisas e em profissionais
especializados ajudaram a iniciar o ciclo de exportações
da petroquímica brasileira.
As privatizações feitas pelo governo
federal marcaram o setor petroquímico nos
anos 90. Foram privatizadas, entre 92 e 95, diversas
centrais de matéria-prima, dentre elas
a Copesul, a PQU e a parte dos ativos da Copene,
sob controle do Estado.
Atualmente, o Brasil é o principal produtor
de resinas termoplásticas na América
do Sul e o oitavo do mundo.
O Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas-
o Siresp - foi criado em 15 de fevereiro
de 1958 para integrar empresas do setor e suas
ações, dando início a um
novo ciclo de desenvolvimento. A origem do Siresp
se deu na Associação Profissional
da Indústria de Material Plástico
de São Paulo, que foi fundada em 1953 e
era presidida por João Rondon Caparossi.
Juntamente com o Siresp foi criado o Sindicato
da Indústria de Material Plástico,
também pela associação profissional
e com o mesmo empresário para presidente.
O Siresp teve André Barone Neto como seu
primeiro presidente.
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